Inquérito PT/TVI

Nas respostas enviadas à comissão parlamentar de inquérito ao negócio PT/TVI, o primeiro-ministro reafirma que não mentiu ao Parlamento e que ninguém da PT o informou do negócio antes de 25 de Junho.

Sócrates diz que só soube do comunicado da PT à CMVM depois do debate parlamentar
O primeiro-ministro disse hoje que só tomou conhecimento do comunicado da PT à CMVM, enviado a 23 de Junho de 2009, depois do debate parlamentar do dia 24, que se realizou à tarde. O primeiro-ministro enviou hoje as respostas ao questionário da Comissão de Inquérito ao negócio PT/TVI

Além do processo de compra da TVI, o objecto do inquérito parlamentar também visa o conhecimento antecipado que o primeiro-ministro teria do negócio e se a 24 de Junho de 2009 mentiu ao Parlamento ao garantir nada saber sobre a operação. Nos últimos meses, os trabalhos da CPI cruzaram-se com um processo-crime, o "Face Oculta", do qual saiu uma espécie de um processo- -crime, arquivado pelo procurador-geral , Pinto Monteiro. Em causa um crime: Atentado contra o Estado de direito.

Tese de acusação
A oposição suspeita que José Sócrates mentiu no Parlamento a 24 de Junho quando disse desconhecer a intenção da PT em comprar a TVI. A par disso, os deputados investigam se o primeiro-ministro teve influência nas decisões da empresa - com vista ao afastamento de José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes e ao anulamento de uma linha editorial anti-Governo

Tese da defesa
Uma das correntes da Comissão de Inquérito defende que o primeiro-ministro nada teve a ver com o negócio PT/TVI e que nunca mentiu no Parlamento. Esta tese, defendida pelos deputados do PS, assenta na premissa de que a Comissão de Inquérito só foi criada como mecanismo político de ataque ao primeiro-ministro.

Personagens principais
Rui Pedro Soares, ex-administrador da PT, aparece em duas tentativas de compra da TVI: uma pela Taguspark, outra pela empresa de telecomunicações. Depois, há Zeinal Bava, presidente executivo da PT e, por fim, José Sócrates. O primeiro-ministro sabia ou não do negócio?


A JUSTIÇA JÁ DISSE ... NÃO

Tanto tempo perdido pelos nossos Deputados !!!