terça-feira, 4 de maio de 2010

Dívida externa e ... Certificados de Aforro


"O Eurostat validou hoje, no Luxemburgo, a notificação feita por Portugal em março que reportava um défice orçamental de 9,4 por cento do PIB e uma dívida pública de 76,8 por cento em 2009.
Portugal teve no ano passado o quinto maior défice orçamental da União Europeia numa lista encabeçada pela Irlanda (-14,3 por cento do PIB) e que a seguir tinha a Grécia (-13,6), Reino Unido (-11,5), Espanha (-11,2).
A Grécia foi o único Estado-membro que notificou dados que o departamento responsável pelas estatísticas dos 27 emitiu uma "reserva" relacionada com "incertezas" no excedente dos fundos da segurança social em 2009, na classificação de algumas entidades públicas e na inscrição de algumas operações nos mercados de capitais".


Há uma coisa que eu não consigo perceber nesta coisa da "dívida externa". Será que alguém me pode explicar ?
Estamos a financiar-nos no mercado internacional, pagando taxas de juros superiores a 5%, com tendência para aumentarem.
Olhamos para a taxa dos Certificados de Aforro e pasmamos com a taxa actual de 0,79% !
Claro que não seriam apenas os "aforros" que equilibrariam as finanças públicas, mas seria um bom meio de atenuar a dívida externa se o Institutio de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público remunerasse decentemente os aforradores.
Convicto de entrariam muitos milhões de euros nos cofres do Estado se a taxa de remuneração dos Certificados de Aforro fosse aumentada para uma taxa convidativa de por exemplo 3%, em muito ainda inferior ao que pagamos internacionalmente.
Quantos milhões não pouparia o Estado ? Muitos.
Não só pouparia em juros, como seriam injectados fundos internos que estão "arrecadados", pois os Bancos também não "pagam nada" por dnheiro neles depositados.
IMPÕE-SE ASSIM A PERGUNTA : A QUEM CONVÉM ESTA SITUAÇÃO ???
A resposta óbvia é : aos aforradores NÃO.

Para quê então "regar" a árvore se ela não dará frutos ?
Contentes os Bancos com os seus chorudos lucros.



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