Sem pretenções, que não seja apenas o estar atento a temas da actualidade. Que seja um espaço sobre o nosso quotidiano e a salutar discussão com respeito das diversas opiniões.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Reunião de emergência em ... S. Bento
José Sócrates e o líder do PSD Pedro Passos Coelho reuniram-se de urgência em São Bento para aquilatar de uma possível estratégia face à relação de Portugal com os mercados financeiros. Com a decisão de Sócrates de arrancar já com alterações no subsídio de desemprego, transpareceu das palavras de Coelho uma disposição para facilitar ao PS o cumprimento da presente legislatura.
Passos Coelho promete "quadro de estabilidade"
Já após a reunião de hora e meia na residência oficial de São Bento, Passos Coelho deixava nas declarações aos jornalistas o que transparece um compromisso - depois ter manifestado um certo grau de intolerância para com a "chantagem" socialista quando do Governo acenaram com eleições antecipadas - de legislatura, mostrando-se disposto a colocar de parte qualquer cenário de eleições antecipadas.
Cooperação também na análise de Sócrates
Nas declarações aos jornalistas, o chefe do Governo elogiou "o sentido de responsabilidade" do presidente do PSD, ao dar um sinal de confiança aos mercados mostrando que pode haver diálogo entre o Governo e o principal partido da Oposição.
José Sócrates sintetizou os resultados da reunião em dois pontos, "duas decisões" que foram tomadas: primeira, acompanhar com regularidade a situação financeira, e mediante um diálogo entre Governo e PSD; segunda, a antecipação das medidas previstas no PEC.
Neste sentido, Sócrates deixou uma mensagem aos mercados: "Este é um país que cumpre os seus compromissos e um país que nunca desistiu da sua credibilidade internacional".
Ao pais, Sócrates deixou a partir de São Bento que se ficou a saber "que em matéria de compromissos internacionais o Governo e o PSD não desistem de trabalhar em conjunto".
Lamentavelmente foi preciso ser o líder do PSD Pedro Passos Coelho a pedir a reunião, quando era obrigação do primeiro-ministro chamar a oposição e pedir a sua colaboração para acertar políticas condizentes de modo a minimizar a crise instalada.
As medidas anunciadas não resolverão as dificuldades pois serão seguramente insuficientes.
Os TGV's, Aeroportos e outros projectos de "ricos" devem ser postos imediatamente de parte, gastando apenas segundo as nossas possibilidades. De nada valerá aumentar a carga fiscal se não houver uma criteriosa redução da despesa pública.
É com gente séria, competente e madura que os Serviços aprenderão a evitar os desperdícios. Não é com "boys" que se consegue dar credibilidade ao Estado e suas instituições.
É com política de verdade que os portugueses podem aceitar sacrifícios. Não é com Gestores nomeados por compadrio, que auferem verdadeiras fortunas, que se motivam os trabalhadores e a classe média que tende a desaparecer.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Economia Portuguesa... Ratings em baixa .....
Hoje fomos bombardeados com vários títulos que nos dão conta da péssima situação em que a Economia Portuguesa se encontra.
Não foi surpresa para os mais atentos.
Os menos atentos e que mais sofrerão, continuarão a "viver no país das maravilhas" apregoado, há tanto tempo, pelo Governo de José Sócrates.
Desculpem, eu escrevi Governo ??? Enganei-me, pois se há Governo não se nota nada. Passados seis meses, as únicas medidas tomadas são a carga fiscal aumentada e os benefícios fiscais diminuídos.
Mexeu-se na Justiça ? Não.
Aumentou-se o emprego prometido ? Não.
Melhorou-se o ensino ? Não.
Melhorou a saúde ? Não. Fechou mais Urgências em Centros de Saúde.
Travou-se o endividamento do país ? Não.
Disciplinaram-se as Autarquias e as suas Perdas e Dívidas ? Não.
Houve reformas estruturais ? Não.
Fomentaram-se as exportações ? Não.
Deixou-se de fazer politiquice e enfrentou-se a crise ? Não.
Fizeram-se concursos para prenchimento das vagas nos serviços públicos ? Não. Renomearam-se a eles mesmos e aos seus "boys".
Balelas e mentiras é tudo o que ouvimos diariamente pela boca do Sr. José Sócrates.
Assim não admira que hoje aparecessem estes títulos e notícias :
Standard & Poor's revê em baixa ratings de cinco bancos portugueses
A Standard & Poor's (S&P) reviu esta terça-feira em baixa os ratings de cinco bancos portugueses, entre os quais o da Caixa Geral de Depósitos (CGD), na sequência do corte das notações financeiras da República portuguesa.
Bolsa de Lisboa fecha com maior queda do último ano e meio, pior só a Grécia
O principal índice da bolsa portuguesa, o PSI 20, encerrou hoje a perder 5,36 por cento para os 7.152,42 - o maior recuo desde outubro de 2008 -, sendo a bolsa que mais caiu entre as principais praças europeias.
Portugal só foi hoje ultrapassado pela Grécia, que perdeu 6,85 por cento, naquela que é a maior perda para a bolsa nacional desde 16 de Outubro de 2008, no auge da crise financeira após o colapso do banco de investimento norte-americano Lehman Brothers.
"O país tem que responder a este ataque dos mercados".
A reação surge após a decisão hoje anunciada da S&P de cortar em dois níveis do 'rating' da dívida de longo prazo de A+ para A-, e um nível no 'rating' de curto prazo de A-1 para A-2.
"Este é um momento decisivo. O país tem que responder a este ataque dos mercados. É tempo de o Governo e os partidos, em especial o PSD, se entenderem quanto a isto: há que executar as medidas necessárias. Não é tempo para querelas inúteis", diz Teixeira dos Santos.
Cavaco não comenta redução do rating da dívida lusa
O presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, disse hoje acompanhar «de perto o evoluir da turbulência nos mercados financeiros internacionais naquilo que respeita à dívida soberana de Portugal», mas recusou comentar o corte do ‘rating’ pela Standard & Poors
«Eu acompanho de perto o evoluir da turbulência nos mercados financeiros internacionais naquilo que respeita à dívida soberana de Portugal e as vicissitudes diárias por que passa essa turbulência, mas entendo que neste momento não devo fazer qualquer comentário», afirmou Cavaco Silva.
Querem mais ou já chega ???
Pobre País que tem tais governantes.
A culpa é da "crise internacional", dizem.
Até parece que o endividamento a que chegamos não venha já de longe !!!
O "novo riquismo" e a despesa incontrolada, não é de agora mas vem de sucessivos anos.
Até parece que o Sr. Sócrates só chegou há 6 meses ao Governo e não governou "em maioria" mais de 4 anos !!!
Não será altura de dizer basta ??
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Mêda .... um giro ao acaso
Não desconhecia o surto de construção habitacional dos últimos anos, mas mesmo assim fiquei surpreendido com a quantidade construída e ainda em construção.
Sabendo que a desertificação da nossa terra tem acontecido ao longo de décadas, maior surpresa foi a minha.
Já várias vezes tenho escrito e dito que se vê pouca gente nas ruas. Tinha a impressão de que o motivo era por eu normalmente passar lá o fim de semana e não os dias úteis. Desta vez fui e fiquei lá durante os dias de semana, não o fim de semana. Com excepção das Segundas-feiras da parte da manhã, por causa do mercado semanal, vê-se realmente pouca gente a deambular pela cidade.
Não percorri toda a “cidade” para tirar as fotos, mas apenas uma pequena parte. As restantes zonas ficarão para uma próxima , embora sejam de nós bem conhecidas.
Certo de que há muitas casas velhas abandonadas, mas mesmo assim não consigo ver nem perceber onde há população para tantas casas novas. Se há não se vê, nem nas ruas nem no comércio local.
Ainda bem que existem aqueles casarões, pois é sinal que deram emprego a muita gente.
Com a agricultura em crise, se a construção pára, que emprego resta ?
Mas se não há população, até quando a construção ?
Não será nos tempos mais próximos que a economia retomará o crescimento, por isso tenho receio que por lá se veja menos gente a consumir e a fazer progredir a terra.
Oxalá me engane.
Algumas vistas da construção na Mêda...
sábado, 17 de abril de 2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
A Quinta-Feira na Mêda
Fui na anterior 5ª feira desafiado pelos comensais que se regalavam com uma "bôla de azeitonas".
Toca o meu telefone e alguém do outro lado me diz ... "Estamos à sua espera para a bôla que deixou paga. Os copos pagamos nós". Desafiadores que me sabiam no Porto e não na Mêda !
Não perdeis pela demora.
Se o pensei, assim o fiz.
Nesta 5ª feira não tiveram que me telefonar, pois lá apareci eu sem ninguém contar com a minha presença.
Afinal ainda fui eu que tive que esperar pelos convivas e pela "bôla de carne" que nunca mais aparecia !
Apareceu sim, pois com "promessas" não se brinca !!!
Partida aos bocadinhos pela navalha do "Manel", deixou-se comer assim fresquinha.
O "tinto" do Douro que a acompanhou não era mauzito e também se "deixou beber".
Meia de conversa e o repasto acabado, cada um vai para seu lado.
Afinal na Mêda ainda há convivio !!!
domingo, 11 de abril de 2010
PSD ... Fim do Congresso
Manuela Ferreira Leite diz que Passos Coelho fez "discurso de grande esperança"
Ouvimos palavras bonitas e boas intenções.
Teremos que esperar para avaliar os actos.
É uma honra para a Mêda ter um representante no Conselho Nacional !
sexta-feira, 9 de abril de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
O regresso ...
Mais uma Páscoa passada !
Este ano a "Visita Pascal", em minha casa, foi ao Domingo pois acontece ano sim ano não.
Um ano a visita começa ao Domingo pela parte de baixo e no seguinte pela parte de cima, pelo que para o ano será apenas na 2ª. Feira.
Sem horas marcadas o Padre Basílio mantém-nos "presos" um par de horas, aguardando a sua chegada.
Mais uma vez, na minha terra, as mini-férias passaram depressa.
Tempo mais de Natal do que de Páscoa, embora não tenha chovido, o vento frio convidava a ficar em casa.
As noites muito frias não convidavam a grandes giros.
Na Páscoa a "cidade" recebe alguns dos seu filhos que raramente a visitam.
Confesso que gostava mais quando era "vila", pois tinha mais população do que actualmente. Havia muito mais convívio e menos poluição. Hoje são os carros que passeiam a Avenida em vez das suas gentes.
Não tem muita piada ir da "Cidade" para a "cidade".
Cresceu em "casas", mas a população não aumenta.
Relvou-se o "Estádio Municipal", mas é pouca a assistência.
O vento frio não me impediu de ir ver o "Sporting" ganhar.
Saudosista ? Talvez um pouco.
Lembro as tertúlias do Café do "Morrão" e o seu velho bilhar. Mais tarde o Café da "Maria Helena" sempre cheio de gente para conversar.
Certo de que os temas de conversa eram quase sempre os mesmos, mas davam para desenfurrejar a lingua e maldizer. Hoje não se conversa, pois parece que não há nada para dizer.
Diz-se mal em surdina, mas não se levanta a voz para dizer o que se pensa.
A juventude prefere os bares barulhentos e quantos mais decibéis melhor.
No meu tempo preferíamos a tranquilidade das "adegas" particulares, não tanto pelos "copos" mas mais pelo convívio. Bastava um pouco de pão, uma chouriça ou salpicão, um bocado de bacalhão crú, uma lata de sardinhas ou de atum e por lá ficávamos horas a conversar.
Hoje não se conversa nem se sai de casa. Fica-se a ver novelas sem se poder falar.
Mudam-se os tempos, mudam-se os hábitos !
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Procissão da Paixão
As ruas da MÊDA, viveram na noite de Quinta Feira Santa mais uma Procissão da Paixão de Cristo.
Apesar da noite muito fria e da hora tardia, foram muitos os fiéis que acompanharam com devoção, os passos de Cristo até ao Calvário.
Pés descalços e velas na mão, os crentes não sentiram o gélido frio da noite.
É sempre com muita emoção que assisto à passagem do Senhor Bom Jesus dos Passos pelas tradicionais ruas da terra que me viu nascer.