Os dois candidatos traçaram fronteiras entre si.
Foi sobre as consequências da comissão de inquérito ao negócio da TVI que os dois revelaram uma divergência significativa. Enquanto Paulo Rangel recusou «falar de um assunto sem que este esteja terminado», Passos Coelho declarou que o governo deve cair caso não consiga esclarecer o caso.
«Se o Governo não ultrapassar esta situação eu acho que deve ser devolvida aos portugueses a palavra para escolher o Governo que deve ter».
«O PSD só pode ganhar as eleições se conseguir dizer às pessoas o que o país tem que fazer», declarou Passos Coelho, que identificou Rangel com a direcção cessante.
«Se o PS está no Governo deve-se a incompetência do PSD», disse.
«Se o PS está no Governo deve-se a incompetência do PSD», disse.
Rangel acusou Passos Coelho de alinhar com o governo, citando o exemplo das críticas feitas à alteração da Lei das Finanças Regionais.
Paulo Rangel defendeu a aposta na escola pública como o local «onde as classes mais desfavorecidas podem melhorar» a sua situação, demarcando-se das propostas de Passos Coelho de liberalização do ensino.
Quanto à crise, o eurodeputado sugeriu a redução das contribuições para a segurança social das empresas e o desvio de 85% dos fundos destinados ao TGV para projectos de reforço tecnológico e de auxílio à exportação.
Paulo Rangel defendeu a aposta na escola pública como o local «onde as classes mais desfavorecidas podem melhorar» a sua situação, demarcando-se das propostas de Passos Coelho de liberalização do ensino.
Quanto à crise, o eurodeputado sugeriu a redução das contribuições para a segurança social das empresas e o desvio de 85% dos fundos destinados ao TGV para projectos de reforço tecnológico e de auxílio à exportação.
Passos Coelho quer reduzir a despesa pública através da contenção salarial na Administração Pública e o fim de um Estado «árbitro e jogador», referindo-se à regulação das empresas públicas.
O debate terminou com uma troca de palavras mais acesa entre os dois candidatos. Depois de Rangel declarar que abandonará o seu lugar de eurodeputado caso vença as directas, Passos Coelho ironizou que era essa a «ruptura» proposta pelo adversário, a de «faltar a um compromisso eleitoral».
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