Que o NOVO ANO de 2015 seja recheado de SAÚDE, PAZ e FELICIDADES
Sem pretenções, que não seja apenas o estar atento a temas da actualidade. Que seja um espaço sobre o nosso quotidiano e a salutar discussão com respeito das diversas opiniões.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Fernando MACHADO SOARES...
Despediu-se Machado Soares, a voz que cantou o adeus a Coimbra
Autor de um dos mais emblemáticos temas do fado de Coimbra, a Balada do VI Ano Médico de 1958 , que todos conhecem como “Coimbra tem mais encanto”, Fernando Machado Soares morreu este domingo, aos 84 anos.
Nascido na pequena vila açoriana de São Roque do Pico, em Setembro de 1930, Machado Soares desde cedo revelou dotes vocais, tendo desenvolvido um gosto muito particular pela ópera. A sua chegada a Coimbra, para cursar Direito, e a sua participação no associativismo enquanto membro do Conselho Cultural da Associação Académica de Coimbra, haviam de possibilitar inclusivamente que levasse até à cidade do Mondego, sempre que possível, companhias operáticas para se apresentarem nos palcos locais. Mas seria a sua ligação ao fado a garantir-lhe um lugar destacado na história da música portuguesa.
De certa forma, quase se poderia dizer um prolongamento natural das suas características, uma vez que o tom mais erudito do fado coimbrão – por oposição ao registo mais popular do lisboeta – sempre foi moldado pelas vozes de perfil lírico que se lhe juntaram e pelas tradições musicais migrantes das regiões que para ali enviavam os seus jovens em busca de formação superior. Dos Açores, acredita-se, terá vindo a mais vincada influência desses lugares distantes.
Tendo integrado o Orfeão Académico de Coimbra e a Tuna Académica, Machado Soares surgiria ao lado de Luiz Goes e de José Afonso enquanto um dos cantores do fundamental Coimbra Quintet – formado ainda por António Portugal e Jorge Godinho nas guitarras, Manuel Pepe e Levy Baptista nas violas.
Apesar de não ter deixado a sua voz plasmada no marcante disco homónimo gravado pelo colectivo em 1957, no Teatro do Príncipe Real, em Madrid, contribuiria de forma decisiva com a autoria de composições e arranjos (Fado do Estudante, Toada Beirã, Cantares do Penedo e Canção Açoriana. No Coimbra Quintet grassava já a ideia de uma balada de Coimbra que representava uma necessária e afirmativa novidade no panorama musical da cidade, a que José Afonso e Adriano Correia de Oliveira haveriam depois de dar seguimento com crescente espírito desafiador.
Além da Balada do VI Ano Médico de 1958, Machado Soares comporia igualmente temas que foi cantando vida fora como Balada do Entardecer ou Fado da Noite, emprestando a sua voz também a criações de Sutil
De certa forma, quase se poderia dizer um prolongamento natural das suas características, uma vez que o tom mais erudito do fado coimbrão – por oposição ao registo mais popular do lisboeta – sempre foi moldado pelas vozes de perfil lírico que se lhe juntaram e pelas tradições musicais migrantes das regiões que para ali enviavam os seus jovens em busca de formação superior. Dos Açores, acredita-se, terá vindo a mais vincada influência desses lugares distantes.
Tendo integrado o Orfeão Académico de Coimbra e a Tuna Académica, Machado Soares surgiria ao lado de Luiz Goes e de José Afonso enquanto um dos cantores do fundamental Coimbra Quintet – formado ainda por António Portugal e Jorge Godinho nas guitarras, Manuel Pepe e Levy Baptista nas violas.
Apesar de não ter deixado a sua voz plasmada no marcante disco homónimo gravado pelo colectivo em 1957, no Teatro do Príncipe Real, em Madrid, contribuiria de forma decisiva com a autoria de composições e arranjos (Fado do Estudante, Toada Beirã, Cantares do Penedo e Canção Açoriana. No Coimbra Quintet grassava já a ideia de uma balada de Coimbra que representava uma necessária e afirmativa novidade no panorama musical da cidade, a que José Afonso e Adriano Correia de Oliveira haveriam depois de dar seguimento com crescente espírito desafiador.
Além da Balada do VI Ano Médico de 1958, Machado Soares comporia igualmente temas que foi cantando vida fora como Balada do Entardecer ou Fado da Noite, emprestando a sua voz também a criações de Sutil
Balada do VI Ano Médico de 1958 = COIMBRA TEM MAIS ENCANTO
QUEM SE LEMBRA AINDA DELE COMO JUÍZ NA MEDA ?
HOMENAGEM AO JUÍZ E FADISTA DE COIMBRA
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Os esquecimentos de Passos Coelho... e a Política
Assembleia : Passos não tinha regime de exclusividade entre 1995 e 1999
Pedro Passos Coelho não teve entre novembro de 1995 e de 1999 qualquer regime de exclusividade enquanto exerceu funções de deputado, garantiu hoje à agência Lusa o gabinete do secretário-geral da Assembleia da República.
Caso Tecnoforma Exclusividade rendia-lhe menos do que ser 'vice' da bancada
Passos poderá ter assumido o regime de exclusividade só quando tal lhe foi pedido. Antes, seria mais compensatório optar pelo abono de 15%, por ser ‘vice’ da bancada ‘laranja’, do que por aquele referente a exclusividade (de 10%). Parlamento enviou documentos que contrariam as primeiras respostas… do Parlamento. E mesmo assim não enviou toda a documentação pedida, conta o Público.
Exclusividade Passos 'trama' Passos e desmente Assembleia da República
Uma carta a que o Expresso teve acesso, escrita pela mão de Pedro Passos Coelho, mostra que o à data ex-deputado era, afinal, exclusivo da Assembleia da República. Este documento vem contrariar o entendimento do secretário do Parlamento que ontem afirmou que o atual primeiro-ministro não estava, entre 1995 e 1999, abrangido pelo regime de exclusividade
Ângelo Correia Ex-patrão de Passos fala sobre como combater a falta de memória
Ângelo Correia, ex-patrão de Passos Coelho, falou ao Diário de Notícias sobre as dúvidas relativas às remunerações do atual primeiro-ministro, numa altura em que estava em regime de exclusividade no Parlamento.
Caso que voltou também a trazer para a ribalta a Tecnoforma, uma empresa que Ângelo Correia diz nunca ter conhecido, nem na altura, “nem hoje”. Afinal de contas terá ou não o atual primeiro-ministro recebido vencimentos, numa altura em que presidia ao Conselho Português para a Cooperação, estando em regime de exclusividade na Assembleia da República?
A resposta não é clara. Mas o antigo ministro da Administração Interna de Cavaco Silva, sem criticar diretamente Passos Coelho, contou ao Diário de Notícias a sua estratégia para evitar lapsos de memória sobre remunerações: “guardo as cópias do IRS de todos os anos, dá jeito para evitar problemas de não me recordar”, contou.
Digam lá se não é mais interessante esta política !!!
iCloud Política ucraniana orgulhosa com divulgação de fotos íntimas
Fotos íntimas da política ucraniana Olga Lyulchak foram 'roubadas' da sua iCloud. Mas esta, segundo conta o Mirror, diz-se orgulhosas das fotografias.
A política ucraniana, Olga Lyulchak, viu a sua intimidade ser violada depois da sua conta de iCloud ter sido invadida. Á semelhança de vedetas como Jennifer Lawrence ou Kim Kardashian, a mulher viu imagens íntimas da sua pessoa serem tornadas públicas, mas não se mostrou nada preocupada
Olga considera que as suas fotos podem ser comparadas às obras de Van Gogh.
“O mundo honra grandes trabalhos como os de Van Gogh, Titian e outros artistas, e estes pintaram mulheres nuas que foram admiradas. Hoje em dia, as mulheres que aparecem nuas são consideradas vulgares ou sem vergonha. Não consigo entender. Acho que é arte pura", concluiu, citada pela Revista Marie Claire.
Olga Lyulchak está a concorrer com Klitschko, pela Aliança Democrática Ucraniana pela Reforma, às eleições parlamentares da Ucrânia que se realizam no dia 26 de outubro.
“O mundo honra grandes trabalhos como os de Van Gogh, Titian e outros artistas, e estes pintaram mulheres nuas que foram admiradas. Hoje em dia, as mulheres que aparecem nuas são consideradas vulgares ou sem vergonha. Não consigo entender. Acho que é arte pura", concluiu, citada pela Revista Marie Claire.
Olga Lyulchak está a concorrer com Klitschko, pela Aliança Democrática Ucraniana pela Reforma, às eleições parlamentares da Ucrânia que se realizam no dia 26 de outubro.
sábado, 31 de maio de 2014
Chumbo do Tribunal Constitucional ....
Pelo porta voz do Tribunal Constitucional foi ontem anunciado o Chumbo de 3 normas constantes do Orçamento para 2014.
Para que serve o juramento de cumprir e fazer cumprir a Constituição ???
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Programa da TROIKA.....
Há falhas, metas que ficaram por cumprir, barreiras que dificultaram o trabalho do Governo mas também algumas gorduras ‘queimadas’ e uma almofada financeira que permite sair do programa de assistência financeira de forma ‘limpa’ mas sem relaxar. Até porque, diz o professor catedrático João Duque em entrevista ao Notícias Ao Minuto, “a austeridade vai manter-se” e “não há motivos para suspirar de alívio”: Portugal só ultrapassou a primeira meta, agora “é preciso juízo”.
É “muito difícil” assumir que seria possível seguir outro caminho do que aquele que o Governo de coligação tomou em 2011, além de “a economia ser um processo experimental”, neste caso, sob intervenção externa, “seria igual o caminho com PSD, CDS ou PS” no poder. A afirmação pertence ao economista e professor catedrático do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), João Duque
Em entrevista ao Notícias ao Minuto, na véspera do ‘adeus da troika’, afirma que, em parte, o objetivo definido no memorando e que previa uma “alteração de paradigma da economia” tornando-a “menos pública e mais privada, mais de mercado e mais permeável”, foi cumprido, nomeadamente no que diz respeito “às privatizações”, cuja receita final ultrapassou em largos milhões o objetivo inicial (cinco mil milhões”, sublinha João Duque.
Outra lacuna que deteta prende-se com o “equilíbrio das contas públicas”. O Governo “não conseguiu suceder-se bem na redução efetiva e criteriosa da prestação dos serviços do Estado” que “foram abalados na sua qualidade quando deviam sê-lo na quantidade”. O que se fez “foi reduzir salários”, algo que, refere, está associado “à dificuldade acrescida que o Estado tem em despedir” e que só teria sido possível “mexendo um pouco na Constituição”.
Por esta razão, “muitas gorduras [no Estado] permanecerão, mas naquilo que o Governo foi conseguindo fazer, fê-lo”. Exemplo disso, destaca o catedrático, é o caso da indústria farmacêutica. Um setor que o Executivo “atacou seriamente”, reduzindo o volume de receita, “impondo aos médicos a prescrição de acordo com o princípio ativo”, ao mesmo tempo que cortou radicalmente nas margens de lucro, acabando com o negócio. “Isso são gorduras”, advoga.
E agora? Saída limpa é um bom cenário?
Apesar de todos estes percalços e dos “danos colaterais horríveis nos momentos de crise”, como os cortes nas pensões, salários, e aumento do desemprego, João Duque considera que no essencial “está cumprido, chegámos a horas para apanhar o avião, se atropelámos gente pelo caminho, é outro problema”.
A verdade é que, lembra, “estávamos em cima de um chão falso porque a economia não sustentava o Estado que tínhamos. Agora temos uma almofada financeira (15 mil milhões, excluindo o montante consignado à banca que ainda não foi utilizado) que nos permite, pelo menos, ir ao mercado descontraidamente buscar pequenos valores, poder ser seletivos, procurar preços interessantes, sem preocupação”. Mas isso, avisa, “pode acabar a qualquer momento e se tal acontecer vai ser complicado”.
João Duque é, por isso, da opinião de que “uma saída limpa é muito bonita mas não nos deixa confortáveis”. Além disso “a austeridade vai manter-se e até aumentar”, uma vez que “até chegarmos ao ponto de conseguirmos ter um orçamento sustentável pela economia, ainda temos de fazer mais um corte, um ajustamento (cerca de 1.378 milhões)” e, sublinha, “vamos ver se o Tribunal Constitucional não põe em causa algumas medidas”, o que nos faria “regredir mais um pedaço”.
Não é, porém, o caso do aumento do IVA, previsto no Documento de Estratégia Orçamental (DEO) de 23% para 23,25%. Para o professor do ISEG, trata-se de “uma forma diferente de distribuir o mal por todos” e que “terá um impacto marginal na redução do consumo”. “Claro que um cêntimo aqui e outro ali, levam o ordenado mais depressa”, mas com esta medida o que se procura é “tirar o peso de um grupo para se distribuir por mais, nesse sentido é mais justo”, até porque, argumenta, “é preferível tributar o consumo do que rendimentos de necessidade”.
Além disso, prossegue, “a dada altura as medidas recessivas vão estabilizar”. Isso “depende do prazo e do que os portugueses conseguirem fazer em termos de estruturar o seu aparelho produtivo com o investimento”, designadamente estrangeiro e através de “ativos reais. Não para a compra de casa ou bens, mas de ações e obrigações” que permitam “dinamizar e implantar indústria e serviços” em Portugal, que possam depois “ser exportados e deixar cá uma margem”.
João Duque entende, no entanto, que “não há motivos para suspirar de alívio”. A conclusão do programa de ajustamento “é [apenas] a primeira meta. Ainda só saímos de casa dos pais e entramos na universidade, agora temos de tirar o curso, caminhar pelo nosso pé” e para tal, remata, “é preciso juízo”.
Balanço de três anos de intervenção
O fim do programa de ajustamento “dá-me a ideia de um trabalho que se completou com nota positiva. Tenho uma sensação de sair cansado, com o corpo ferido e cheio de mazelas, mas cheguei lá. Podia estar na mesma e não ter chegado. Agora há que, sem estragar [o que foi feito], ir recompondo o corpo para voltar a crescer e repor os níveis de serviço público, satisfação global mas de forma sustentável, não é viver à custa de um renascimento artificial”, comenta João Duque nesta entrevista Notícias ao Minuto.
Grato ao Governo “pela sua persistência” e “às autoridades europeias pelo conforto suficiente para que o mercado acreditasse que a dívida era sustentável”, o professor catedrático do ISEG opta por não entrar em euforias.
Até porque, avisa, “a inflação vai ter de ser reposta a um nível mais alto, as taxas de juro nominais vão ter que subir e o mercado vai previsivelmente discriminar, outra vez, a qualidade do rating”. Pelo que, “é bom que não tenhamos necessidade de voltar a bater à porta de um programa”, até porque, “como já vimos, discutir em situação difícil é terrível"
segunda-feira, 31 de março de 2014
E mais ...poupanças ...
Despesas Estado gasta mais em consultoria externa numa semana do que em comida
Em apenas uma semana, o Estado português desembolsou cerca de 3,5 milhões de euros na contratação de consultores externos. Em contrapartida, as despesas com produtos alimentares e refeições fixaram-se em 2,6 milhões de euros, dá conta a edição desta segunda-feira do jornal i.
Na última semana, os gastos do Estado em consultoria e assessoria foram superiores em quase 1 milhão de euros às despesas com alimentação.
Segundo uma análise levada a cabo pelo jornal i aos contratos de aquisição de bens e serviços publicados no Portal Base, foram despendidos 3,5 milhões de euros na contratação de consultores externos por parte de organismos públicos, e 2,6 milhões em alimentação (produtos alimentares e refeições confecionadas).
E foi um contrato do Banco de Portugal, que pagou 322,2 mil euros por 32 dias de consultoria financeira, o vencedor da despesa mais alta que se registou na semana passada. Este é já o segundo ajuste direto que o banco central celebrou junto da mesma consultora, a Oliver Wyman, no espaço de menos de um ano: em maio de 2013, havia já contratado os seus serviços por 483 mil euros, isto por um período de 98 dias, realça o i.
Refira-se que entre os dias 22 e 28 de março, até às 16h00, foram publicados, em termos globais, 1.675 contratos, perfazendo um montante de 93,6 milhões de euros gastos pelo Estado.
Construtoras (42,5 milhões) e laboratórios farmacêuticos (10,7 milhões) foram, deste bolo, as empresas que, no total amealhado, lideraram o ranking da maior fatia de dinheiro cortada aos cofres públicos no intervalo de tempo em apreço.
Pergunta-se :
Não é altura de o Estado dispensar os seus funcionários "incompetentes" e pagar só a Consultores externos ??
Para que pagamos então duas vezes ??
E foi um contrato do Banco de Portugal, que pagou 322,2 mil euros por 32 dias de consultoria financeira, o vencedor da despesa mais alta que se registou na semana passada. Este é já o segundo ajuste direto que o banco central celebrou junto da mesma consultora, a Oliver Wyman, no espaço de menos de um ano: em maio de 2013, havia já contratado os seus serviços por 483 mil euros, isto por um período de 98 dias, realça o i.
Refira-se que entre os dias 22 e 28 de março, até às 16h00, foram publicados, em termos globais, 1.675 contratos, perfazendo um montante de 93,6 milhões de euros gastos pelo Estado.
Construtoras (42,5 milhões) e laboratórios farmacêuticos (10,7 milhões) foram, deste bolo, as empresas que, no total amealhado, lideraram o ranking da maior fatia de dinheiro cortada aos cofres públicos no intervalo de tempo em apreço.
Pergunta-se :
Não é altura de o Estado dispensar os seus funcionários "incompetentes" e pagar só a Consultores externos ??
Para que pagamos então duas vezes ??
quarta-feira, 19 de março de 2014
Toca a "poupar".....
Marques Guedes Ministro contrata serviços jurídicos para 20 dias por 24 mil euros
O ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, terá contratado, para efeito de serviços jurídicos durante um período de 20 dias, a Vieira de Almeida & Associados – Sociedade de Advogados, por 24 mil euros, adianta a edição desta quinta-feira do jornal i.
Em janeiro do ano passado, o então secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Luís Marques Guedes, assinou um despacho que decretava o fim da comissão de serviço de David Duarte “como consultor principal do Centro Jurídico (Cejur)” da Presidência do Conselho de Ministros, “com fundamento em atuação profissional superveniente inconciliável com o exercício das suas funções, atentas a missão e as atribuições do Cejur”, relata a edição de hoje do jornal i.
Ora, após esta demissão, e em vez de recorrer a um dos advogados ou assessores jurídicos da Presidência do Conselho de Ministros, o agora ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares firmou um contrato, para prestação de serviços jurídicos durante 20 dias, com a Vieira de Almeida & Associados – Sociedade de Advogados, por 24 mil euros, avança a mesma publicação.
Ainda segundo o i, pese embora este ajuste direto tenha sido selado em dezembro de 2013, só foi divulgado há sensivelmente uma semana, no Portal Base, justificando o ministro a sua necessidade à luz do seguinte argumento: “Por razões de incompatibilidade, os recursos existentes estão impedidos de intervir nos processos”.
Saliente-se que o contrato visa “o patrocínio forense”, em virtude do “processo cautelar de suspensão de eficácia” e da “ação administrativa especial de anulação”, sendo que em causa está, justamente, o despacho que determinou a demissão de David Duarte, e que foi contestado pelo mesmo num processo que corre no Tribunal Administrativo de Lisboa.
O i faz saber que tentou questionar o gabinete de Marques Guedes sobre esta matéria, bem como David Duarte, não tendo obtido resposta de qualquer das partes.
Em janeiro do ano passado, o então secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Luís Marques Guedes, assinou um despacho que decretava o fim da comissão de serviço de David Duarte “como consultor principal do Centro Jurídico (Cejur)” da Presidência do Conselho de Ministros, “com fundamento em atuação profissional superveniente inconciliável com o exercício das suas funções, atentas a missão e as atribuições do Cejur”, relata a edição de hoje do jornal i.
Ora, após esta demissão, e em vez de recorrer a um dos advogados ou assessores jurídicos da Presidência do Conselho de Ministros, o agora ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares firmou um contrato, para prestação de serviços jurídicos durante 20 dias, com a Vieira de Almeida & Associados – Sociedade de Advogados, por 24 mil euros, avança a mesma publicação.
Ainda segundo o i, pese embora este ajuste direto tenha sido selado em dezembro de 2013, só foi divulgado há sensivelmente uma semana, no Portal Base, justificando o ministro a sua necessidade à luz do seguinte argumento: “Por razões de incompatibilidade, os recursos existentes estão impedidos de intervir nos processos”.
Saliente-se que o contrato visa “o patrocínio forense”, em virtude do “processo cautelar de suspensão de eficácia” e da “ação administrativa especial de anulação”, sendo que em causa está, justamente, o despacho que determinou a demissão de David Duarte, e que foi contestado pelo mesmo num processo que corre no Tribunal Administrativo de Lisboa.
O i faz saber que tentou questionar o gabinete de Marques Guedes sobre esta matéria, bem como David Duarte, não tendo obtido resposta de qualquer das partes.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Tribunal de Mêda ....
Fernando Machado Soares - Balada da despedida
Quem se lembra ainda deste Juiz na Mêda ???
Passados anos .....
A VOZ, mas a idade não perdoa.
E querem estes "desgovernantes" encerrar o nosso Tribunal !!!
Quem se lembra ainda deste Juiz na Mêda ???
Passados anos .....
A VOZ, mas a idade não perdoa.
E querem estes "desgovernantes" encerrar o nosso Tribunal !!!
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
PORTO....
Esta é a minha segunda terra !!
Pena a minha terra, que paga os mesmos Impostos que cá pagamos ( IVA, IRS, IRC etc ), não usufrua os mesmo benefícios que nós temos !
Temos Transportes Públicos, Centros de Saúde e Diversos Hospitais Públicos com bons serviços.
Temos Tribunais, Lojas de Cidadão e múltiplos Serviços à nossa disposição.
Coitado do cidadão do INTERIOR.
Pena a minha terra, que paga os mesmos Impostos que cá pagamos ( IVA, IRS, IRC etc ), não usufrua os mesmo benefícios que nós temos !
Temos Transportes Públicos, Centros de Saúde e Diversos Hospitais Públicos com bons serviços.
Temos Tribunais, Lojas de Cidadão e múltiplos Serviços à nossa disposição.
Coitado do cidadão do INTERIOR.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Mêda em luta...
Mêda em luta contra encerramento do Tribunal
A Câmara Municipal da Mêda juntou esta segunda-feira quase 700 pessoas em protesto contra o anunciado encerramento do Tribunal. A autarquia promete não desistir, já anunciou uma providência cautelar e também uma petição publica para combater a decisão do governo.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=717465&tm=8&layout=122&visual=61&source=mail
A Câmara Municipal de Mêda promoveu hoje uma manifestação pública pela manutenção do tribunal, que juntou cerca de 700 pessoas, e o seu presidente promete continuar a lutar pela continuidade do serviço.
Durante a ação de protesto realizada durante cerca de uma hora junto do edifício do tribunal de Mêda, o autarca Anselmo Sousa (PS) anunciou que para além de uma providência cautelar, a autarquia irá lançar uma petição pública e pedir audiências aos grupos parlamentares na Assembleia da República.
«Vamos recolher assinaturas por todos os cidadãos e depois iremos entregar, juntamente com os outros Municípios, para que o diploma ainda possa ser revisto na Assembleia [da República]», anunciou Anselmo Sousa.
Segundo o autarca, com o fecho do tribunal local os processos judiciais serão tratados no concelho de Vila Nova de Foz Côa.
«A justiça ficará à volta de 30 quilómetros de distância, em que não temos transportes. As pessoas são idosas, não se podem descolar. Isso é um constrangimento muito grande. Temos a certeza de que para essas pessoas deixa de haver justiça», denunciou.
O autarca referiu que irá «fazer tudo por tudo para que o tribunal se mantenha», assumindo que «outras formas de luta virão a seu tempo».
«A Câmara vai continuar a apoiar as manifestações de rua e todo o tipo de manifestações que servem para defender esta causa», disse, considerando necessário «convencer» a ministra da Justiça a suspender a decisão.
Se for preciso, admitiu apoiar medidas radicais como o corte do IP2: «Não queríamos chegar a tanto, mas estamos aqui para fazer tudo para defender realmente os interesses do nosso concelho».
O líder da concelhia socialista de Mêda, Cláudio Rebelo, adiantou à agência Lusa que os habitantes também podem vir a boicotar as eleições europeias, em maio.
«A democracia está em causa, não há democracia sem justiça. Se vemos encerrado o tribunal (...), não temos que pactuar com uma democracia caduca», justificou.
O concelho de Mêda exige a manutenção do tribunal, inaugurado há 12 anos e que registou, em 2013, um total de 340 processos, segundo a autarquia.
No protesto, para além de habitantes, estiveram os autarcas socialistas de Fornos de Algodres e de Trancoso, o presidente da Federação distrital do PS/Guarda e a deputada do BE Helena Pinto, que denunciou que o atual Governo «só conhece dois verbos»: cortar (cortar nos direitos) e encerrar (todos os serviços do interior).
«Têm toda a razão. O tribunal é vosso», disse a deputada dirigindo-se aos habitantes de Mêda, que empunhavam cartazes e gritavam «queremos o tribunal» e «o tribunal é nosso».
Guilhermina Silva, 87 anos, disse à Lusa que marcou presença no protesto por querer «continuar a ter tribunal» na cidade onde vive, por não ter transporte para se deslocar a outro município.
«Sempre tivemos tribunal, sempre aqui defendemos as nossas causas. Se depender do povo, o tribunal continua», garantiu António leal, de 67 anos.
http://www.tvi.iol.pt/videos/14087376
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Torres de OFIR ....
A força do mar derrubou esta quinta-feira cerca das 20:00 o passadiço de acesso à praia de Ofir, em Esposende, nas imediações da Praça de Ofir junto à Torre C, no complexo de três torres de apartamentos onde mora uma dúzia de famílias em permanência.
Pouco passava das 19:30 horas quando um estrondo assustou quem estava
Agora apenas sobra a plataforma da rampa, que também está na iminência de derrocada face à força das ondas do mar que esbarram no local
As autoridades, incluindo autarquia e Agência Portuguesa do Ambiente (APA), dizem que a situação "é grave e preocupante", mas que não coloca a sustentabilidade das Torres de Ofir.
Mesmo assim, a situação não afasta a população, que e tem dirigido ao local. "Apelamos à população para evitar este locais", disse Alexandre Simões, vice presidente da APA, que mantém ao longo da costa uma constante monitorização.
Esta tarde, Alexandre Simões afirmou que "não há um risco imediato" de ruína das torres de Ofir, mas sublinhou que o local será alvo de "uma intervenção de emergência" para proteger pessoas e bens.
Segundo Alexandre Simões, já foi feita uma análise preliminar" às torres", que permitiu concluir que as suas estruturas "são sólidas", porque têm "uma profundidade suficiente para assegurar a segurança" dos imóveis.
"Há ter de haver, certamente, uma intervenção de emergência, mas por aquilo que sabemos não há um risco imediato relativamente às estruturas propriamente ditas dos imóveis em questão", referiu.
Acrescentou que haverá uma "resposta imediata", para travar a "invasão do mar" que, está "a colocar em risco" a zona onde os prédios estão implantados".
Em causa estão três torres, com cerca de 200 apartamentos, dos quais apenas uma dúzia serve de habitação permanente.
Ao início da tarde, o vereador da proteção Civil na Câmara de Esposende, Maranhão Peixoto, alertou que o avanço do mar está a colocar "em sério risco" aquelas torres.
Maranhão Peixoto disse que as torres, cada uma com 13 andares, já têm a água a "um metro e meio, dois metros",
O mesmo responsável acrescentou que no fim de semana, por precaução, já foi vedado o acesso ao parque de estacionamento à superfície da torre mais a norte.
"Se o mar continuar a avançar com esta ferocidade, as torres correm sério risco", acrescentou.
A demolição daquelas torres já chegou a ser equacionada, na altura em que o ministro do Ambiente era José Sócrates, mas nunca avançou.
Hoje, o presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, admitiu que a demolição "não é uma prioridade", face à situação económica do país.
José Sócrates, quando era ministro do Ambiente, elaborou um plano de ordenamento da orla costeira e anunciou a demolição das Torres de Ofir. Situação de carater urgente em 2002 e que teve despacho assinado com orçamento de 31 milhões de euros para o efeito. No entanto nunca veio acontecer.
Cada uma das torres tem 13 andares, num total de 114 apartamentos e 15 espaços comerciais. A construção está em pleno Parque do Litoral Norte.
PREFIRO VER ESTAS FOTOS....
Agora apenas sobra a plataforma da rampa, que também está na iminência de derrocada face à força das ondas do mar que esbarram no local
As autoridades, incluindo autarquia e Agência Portuguesa do Ambiente (APA), dizem que a situação "é grave e preocupante", mas que não coloca a sustentabilidade das Torres de Ofir.
Mesmo assim, a situação não afasta a população, que e tem dirigido ao local. "Apelamos à população para evitar este locais", disse Alexandre Simões, vice presidente da APA, que mantém ao longo da costa uma constante monitorização.
Esta tarde, Alexandre Simões afirmou que "não há um risco imediato" de ruína das torres de Ofir, mas sublinhou que o local será alvo de "uma intervenção de emergência" para proteger pessoas e bens.
Segundo Alexandre Simões, já foi feita uma análise preliminar" às torres", que permitiu concluir que as suas estruturas "são sólidas", porque têm "uma profundidade suficiente para assegurar a segurança" dos imóveis.
"Há ter de haver, certamente, uma intervenção de emergência, mas por aquilo que sabemos não há um risco imediato relativamente às estruturas propriamente ditas dos imóveis em questão", referiu.
Acrescentou que haverá uma "resposta imediata", para travar a "invasão do mar" que, está "a colocar em risco" a zona onde os prédios estão implantados".
Em causa estão três torres, com cerca de 200 apartamentos, dos quais apenas uma dúzia serve de habitação permanente.
Ao início da tarde, o vereador da proteção Civil na Câmara de Esposende, Maranhão Peixoto, alertou que o avanço do mar está a colocar "em sério risco" aquelas torres.
Maranhão Peixoto disse que as torres, cada uma com 13 andares, já têm a água a "um metro e meio, dois metros",
O mesmo responsável acrescentou que no fim de semana, por precaução, já foi vedado o acesso ao parque de estacionamento à superfície da torre mais a norte.
"Se o mar continuar a avançar com esta ferocidade, as torres correm sério risco", acrescentou.
A demolição daquelas torres já chegou a ser equacionada, na altura em que o ministro do Ambiente era José Sócrates, mas nunca avançou.
Hoje, o presidente da Câmara de Esposende, Benjamim Pereira, admitiu que a demolição "não é uma prioridade", face à situação económica do país.
José Sócrates, quando era ministro do Ambiente, elaborou um plano de ordenamento da orla costeira e anunciou a demolição das Torres de Ofir. Situação de carater urgente em 2002 e que teve despacho assinado com orçamento de 31 milhões de euros para o efeito. No entanto nunca veio acontecer.
Cada uma das torres tem 13 andares, num total de 114 apartamentos e 15 espaços comerciais. A construção está em pleno Parque do Litoral Norte.
PREFIRO VER ESTAS FOTOS....
... SEGURAMENTE AS "TORRES" LÁ FICARÃO POR MUITOS E LONGOS ANOS.
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
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