segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Mário Bettencourt Resendes


35 anos de jornalismo

Nascido em 1952 na cidade de Ponta Delgada, Bettencourt Resendes abraçou o jornalismo na esteira do 25 de Abril de 1974, que o levou a deixar para trás o curso de Gestão de Empresas e Economia. Depois de um curso de jornalismo em Paris, entrou no Diário de Notícias como estagiário em 1975. Concluído o estágio, integrou a equipa responsável pela criação do Jornal Novo, uma publicação nascida do Período Revolucionário em Curso (PREC) com uma declarada acção política. Regressaria ao DN em Novembro de 1976, depois de uma passagem pela revista Opção.

Nos quadros do Diário de Notícias, foi redactor de Política Nacional, editou o suplemento "Análise DN" e coordenou as secções de Política Nacional, Economia e Trabalho, chegando, mais tarde, à posição de director-adjunto. Um ano após a privatização do jornal, em 1992, assume o cargo de director, que irá desempenhar até 2004; integra, então, o Conselho de Administração da Lusomundo.

No momento em que o DN transita para o grupo Controlinveste, Mário Bettencourt Resendes permanece em funções. Em 2007, já afastado da direcção, torna-se provedor dos leitores daquela publicação diária. Ao mesmo tempo, consolida a sua notoriedade enquanto comentador político na rádio e na televisão.

A par da carreira jornalística, Bettencourt Resendes foi docente no Instituto Superior de Comunicação Social e moderador de debates. Foi também vice-presidente da Comissão Directiva Europeia e presidente da Assembleia-Geral da Secção Portuguesa da Associação de Jornalistas Europeus e membro do conselho director do Centro Europeu de Jornalismo. Em 1994, a Comissão Europeia nomeia-o para integrar o Conselho Consultivo dos Utilizadores, em Bruxelas. Um ano antes, recebera o Prémio Europeu de Jornalismo, da Associação de Jornalistas Europeus.

A partir de 2008, trabalhou como porta-voz do Movimento Informação e Liberdade, instituído para servir de interlocutor nos processos de debate de questões relevantes para o jornalismo.

Fonte: Agência Lusa

Em declarações à agência Lusa, Mário Soares lastima a morte do "amigo" e afirma que recebeu a notícia "com uma grande tristeza": "Foi uma notícia tristíssima, porque era muito amigo dele, tinha por ele um alto respeito".

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