terça-feira, 18 de maio de 2010

Sócrates... quero viver no "país" dele ...



EU QUERO VIVER NO "PAÍS" DO SÓCRATES, não neste meu país real.

"Não peço desculpa", diz ele.
"Sacrificios são um esforço colectivo", para alguns, digo eu.
"Emprego depende de crescimento económico" que ele promoveu ao longo destes anos ..ahaha
"Irresponsáveis e incendiárias", são as declarações de Fernando Ulrich.
"Sócrates diz que moção de censura do PCP é irresponsável" pois infelizmente não terá consequências.
"Obras de TGV confirmadas para Setembro".
"Preparado para tudo".
"Nada decidido ainda sobre as presidenciais".

O SÓCRATES NÃO MENTE, só muda de opinião e desdiz o que disse dias antes !
Há dias não havia aumento de impostos, pois não estavam no PEC !
Mentir na Assembleia da República ? Nunca.

A entrevista que devia ter sido conduzida por José Alberto Carvalho e Judite de Sousa, teve momentos hilariantes. O "país" em que Sócrates vive, nada tem a ver com o nosso país real.
Endividamentos insustentáveis, desemprego a bater recordes, economia "brilhante" e dificuldades de financiamentos, são as realidades. O que diz Sócrates, é ficção.
Voltemos à entrevista.
Afinal quem era o entrevistado ? Vimos o Sócrates "entrevistador" e José Alberto Carvalho e Judite de Sousa quase entrevistados e mansinhos sem saberem impôr-se.
Pouco faltou para que Judite de Sousa tivesse que lhe responder qual era o seu vencimento, superior ao dele.
Sócrates conduziu a entrevista a seu belo prazer.
Responsabilizou tudo e todos pela situação de Portugal, pois nenhuma culpa era dele nem do seus governos.

Sócrates apelida declarações de Ulrich de "irresponsáveis e incendiárias"
O presidente do BPI afirmou hoje, citado pela edição online do Expresso, "O dia em que bateremos na parede não está muito longe. Talvez por semanas. E bater na parede significa, por exemplo, a intervenção do FMI. Lamento mas o país tem que saber".
"Portugal tem dificuldade em financiar-se e não sabemos quando vai deixar de ter, ou se vai deixar ter, só saberemos se conseguirmos financiamento quando o BCE deixar de comprar", acrescentou Fernando Ulrich.

Claro que da boca dos Presidentes da Caixa Geral de Depósitos, do BCP ou do BES nunca se poderia ouvir isto ! Sabe-se lá porquê.

Sem mais comentários, ouçamos então a entrevista
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